O Grande Prêmio da Arábia Saudita trouxe mais uma polêmica para a Fórmula 1, desta vez envolvendo Max Verstappen e a penalidade de cinco segundos que recebeu por ultrapassar os limites da pista na disputa com Oscar Piastri.
A decisão dos comissários dividiu opiniões, e George Russell, da Mercedes, não hesitou em comentar o ocorrido.
O incidente e a decisão dos comissários
Logo na largada, Verstappen e Piastri protagonizaram uma intensa batalha pela liderança. O holandês, partindo da pole, viu o australiano da McLaren tentar assumir a dianteira ao entrar na Curva 2. Pressionado, Verstappen optou por cortar completamente a curva, passando pela área de escape e mantendo a posição.
Após revisão dos dados e imagens, os comissários determinaram que a manobra lhe proporcionou uma vantagem indevida, aplicando a penalidade de cinco segundos, que deveria ser cumprida durante seu primeiro pit stop.
Russell questiona decisão de Verstappen
Após a corrida, Russell não poupou comentários sobre a punição e criticou Verstappen por não devolver a posição imediatamente.
"Para ser sincero, fiquei surpreso por ele não ter devolvido a posição na hora", afirmou o piloto da Mercedes.
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Apesar da crítica, Russell evitou prolongar a discussão:
"Nada mais a dizer."
Por sua vez, Verstappen optou por se manter em silêncio. Em entrevista pós-corrida, interrompeu rapidamente a conversa com David Coulthard e, durante a coletiva da FIA, declarou:
É melhor não falar sobre isso. Qualquer coisa que eu diga pode me causar problemas."
Uma regra clara ou um caso a ser revisado?
A penalidade imposta gerou diferentes reações no paddock e entre os fãs. Enquanto alguns acreditam que foi branda demais, outros consideram que cinco segundos foram suficientes. O episódio levanta questões sobre a consistência das punições na Fórmula 1 e se mudanças nos critérios de ultrapassagem são necessárias.
A FIA pode enfrentar mais debates sobre esse tipo de penalização, principalmente se casos similares acontecerem nas próximas corridas.
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