Andrea Stella, chefe da McLaren, destacou semelhanças entre o episódio envolvendo Max Verstappen e Oscar Piastri na Arábia Saudita e a situação de Lando Norris no Bahrein, quando precisou ceder posição a Lewis Hamilton para evitar penalização.
A McLaren reforçou sua posição sobre o incidente que rendeu uma punição de 5 segundos a Max Verstappen no GP da Arábia Saudita, afirmando que foi “um caso claro” e sem espaço para controvérsias.
O time relembrou que enfrentou um cenário semelhante no Bahrein, quando Lando Norris precisou devolver posição a Lewis Hamilton por sair da pista e obter vantagem.
O lance entre Verstappen e Oscar Piastri ocorreu na largada, com o piloto neerlandês posicionando-se por fora na Curva 1, enquanto o australiano manteve uma trajetória mais conservadora.
Na segunda parte da chicane, Max Verstappen cortou a curva e permaneceu à frente, o que resultou na penalização de 5 segundos, já que não devolveu a posição ao rival.
Após a corrida, a Red Bull utilizou imagens da onboard de Verstappen para alegar que ele estava à frente na Curva 1, enquanto Andrea Stella, chefe da McLaren, afirmou que a penalização era justificada.
> “Oscar e Verstappen estavam muito próximos na curva, mas sabemos que na Fórmula 1 pequenas margens fazem diferença. Desta vez, Oscar Piastri, graças a uma ótima largada e por estar ligeiramente à frente de Max na parte interna, conseguiu manter seu carro dentro dos limites da pista.
Ele ganhou o direito à posição, e sabemos que ultrapassar fora dos limites da pista não é permitido”, explicou Stella.
Ele ainda reforçou a comparação com o episódio do Bahrein, mencionando que a McLaren ordenou que Lando Norris devolvesse posição a Hamilton, mesmo em uma situação controversa.
> “Esse é um caso claro e não deveria gerar polêmica. Aproveito para destacar o desempenho de Oscar, que fez uma corrida limpa, precisa e competitiva”, concluiu Stella.
A Fórmula 1 retorna de 2 a 4 de maio, com o Grande Prêmio de Miami, a primeira etapa da temporada 2025 nos Estados Unidos.
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